18 maneiras das mulheres desconectarem-se de si /18 Ways Women are Disconnected from Themselves
Updated: Nov 16, 2018
(procurei deixar várias passagens com conotação de gênero neutra, já que a meu ver, muitas das questões tratadas são essencialmente questões humanas e não exclusivas de uma ou outra 'categoria' de gênero; e quando relacionadas ao corpo da fêmea/mulher (observe: biologicamente falando) assim foi alterado.)
Sonho com um dia em que não mais precisaremos fazer quaisquer distinções de gênero, raça, classe, etc. Porque nos reconheceremos como seres humanos, e nos veremos uns nos outros, apesar de qualquer diferença externa. (Tati Lopes)
Vivemos em uma sociedade em que nossa relação com as coisas fora de nós parece muito mais importante que a relação conosco.
Ficamos orgulhosxs pelas nossas famílias, nossos trabalhos, nossos rótulos e nossas expressões no mundo externo. Isso não só importa, como podem ser expressões sinceras de quem realmente somos. No entanto, para a maioria das mulheres a conexão consigo mesma vem por último, se é que ela existe. Quando acordamos cada manhã e nos catapultamos para nossos dias ocupados, carregamos muito pouca consideração às muitas formas com que nos desconectamos de nós mesmxs.
Nossa conexão conosco serve como a melhor base para nossas vidas, com todo o resto partindo daí. Somos a fonte de onde nossa própria vida se desenrola. A seguir, estão 18 maneiras que muitas de nós diminui, corta ou mesmo destrói a conexão consigo próprix. Minha opinião é que estamos todxs em algum ponto desta lista, e minha esperança é que refletindo sobre nós mesmxs possamos começar a transformar essa desconexão em conexão.
1) Estar em qualquer lugar menos aqui.
Presença é algo que não usamos com frequência mesmo que esteja sempre disponível. Preocupação, medo e nossa projeção do futuro tendem a nos desconectar da vivência que estamos tendo neste momento. Volte, sempre que puder, simplesmente dizendo ‘este momento’.
2) Nosso relacionamento com nosso corpo.
O corpo no qual você existe é lindo. Tão lindo! Na verdade, ele é sagrado. Muitxs de nós fomos nos dissociando de nossos corpos ou associando-nos a eles de um jeito doloroso. Às vezes parece que sentimos nossos corpos nos desapontando. Mas na verdade, nós os estamos desapontando ao subestimá-los ou tornármo-nos obsessivxs por eles. Conscientizar-se do corpo é a conexão. Viva dentro dele.
3) Ser avarentx com o sono.
O ato de dormir é um dom de restauração diário e nosso tempo de sonhos. Devemos ter nossas horas de sono como sagradas, permitir-nos exatamente o que precisamos para acordar descansadxs cada manhã.
4) Fazer a comida de boba.
Comida rápida, comer de menos, comer demais/ se encher, seguir o ‘melhor’ jeito de comer, etc. Alimento é muito simplesmente o nosso combustível. Quando enchemos nosso tanque de gasolina, não colocamos R$1 nele porque estamos preocupadxs se o carro ficará pesado demais, e não continuamos enchendo o tanque até vaze porque estamos tentando acalmar e distrair o carro de seus sentimentos.
Sinceramente, não estou tentando comparar nossos corpos a um carro, estou tentando chegar a um ponto de entendimento de que nós somos bem mais complexos que um veículo – temos um espírito, emoções, e um valor que não pode ser destruído. Alimento é combustível que ajuda nossos corpos a sobreviver e prosperar. A comida que nossos corpos requerem pode não parecer com a dieta que achamos que precisamos comer. É dar a eles o que precisam. Hidratá-lo completamente, comer somente o que se necessita para sentir-se satisfeitx, deixar a inflexibilidade para trás.
5) Esquecendo a importância da menstruação.
Nossos ciclos menstruais são indicadores incríveis da nossa saúde, nossos humores e nossas obrigações. Nossa relação com a menstruação pode revelar nossa relação com nossos corpos. Nossos ciclos são presentes cíclicos que nos ajudam a descansar, restaurar-nos e desprender-nos todo mês. Aprender a apreciar este mini ritmo da natureza que nos habita pode fazer maravilhas para nos conectarmos conosco.
6) Controle de Natalidade Hormonal.
Nossos corpos, quando equilibrados hormonalmente, são uma beleza biológica. Tomar hormônios artificiais todo dia para enganar nossos corpos para não engravidar provoca um dano tremendo na sabedoria deles. Cria uma atmosfera artificial, esconde sintomas que revelam desequilíbrios e danifica o ritmo natural do corpo da mulher.
7) Tentar provar seu valor.
Valor é inerente. Não precisa provar nada para ninguém. Somos o SUFICIENTE exatamente como somos.
8) Priorizar coisas que não são importantes para nós.
Reproduza ou planeje seu dia em sua mente. A maioria dele é preenchida com arrumações e necessidades da vida – tanto, que frequentemente não chegamos às coisas que são mais importantes para nós. O que é interessante é que se começarmos nossos dias com o que é mais importante, é quase certo guardarmos excesso de energia que pode facilmente e amorosamente nos guiar por nosso dia quando nos voltamos para as tarefas mais mundanas da vida.
9) Não sermos inteligentes com nossos telefones inteligentes.
Nós nos viciamos a esses mini computadores que nunca deixamos em casa, nunca desligamos, e dormimos com eles próximos as nossas camas. Para a maioria das pessoas, os celulares são a primeira e a última coisa para a qual olham todo dia. Estamos tão fascinados com as vidas das outras pessoas que esquecemos de conectarmo-nos com as nossas. Primeira dica para ficar mais esperto? Sem celulares em nossos quartos!
10) Ser muito durxs conosco.
Observe, por um dia, e note quantas vezes dizemos a nós mesmxs que poderíamos ter feito algo melhor, mais rápido, de modo mais inteligente, ou que simplesmente devíamos ter feito algo.
11) Não darmo-nos o que precisamos.
Para a maioria das mulheres, nós estamos em último. Fazemos tudo para os outros e se temos qualquer sobra, com culpa, compartilhamos conosco. Não é uma equação tão boa.
12) Interromper a intuição.
Deixa ir. Deixa ir. Desapega. Controle corta a nossa parte que se comunica com nossa sabedoria interna.
13) Não seguir os ritmos da natureza.
Como mulheres estamos intimamente conectadas aos ritmos da natureza. Como mencionado antes, a menstruacão é a expressão mensal desse ritmo em nosso corpo. Passar um tempo fora, na natureza, é importante para nos aterrarmos e conectarmo-nos com a vastidão de nossa existência. Vá para fora para conectar-se com as mensagens que a natureza te dará e com a energia com que ela vai te preencher.
14) Agradar as pessoas.
Olhe o calendário e lista do que fazer na semana e perceba quantas coisas que lá estão são para agradar alguém. Faça ajustes e preencha esses espaços com algumas coisas para agradar a si mesmx.
15) Perfeccionismo.
Suspire. A maior e mais desafiadora desconexão com que lutamos. Alimenta muitas outras coisas listadas aqui. É sugadora de alma, induz à ansiedade, e o jeito mais rápido de viver uma vida inadequada ( de M…)
16) Sentir-se muito segura.
Ficamos tão confortáveis com o jeito que a vida que nos estabelecemos, na segurança de ali estar. Acomodação não dá escolha mas tolhe e afoga sonhos – frequentemente as coisas que ouviríamos um chamado para fazer se estivéssemos conectadxs conosco.
17) Procurar equilíbrio.
Equilíbrio é uma falácia. Você não pode achá-lo porque ele não existe. Pelo menos não no sentido em que estamos buscando. Não podemos, nem nunca seremos capazes, de dar uma quantidade igual de tempo para todas coisas que nos são importantes. A vida é bem mais complexa e bela que isso. Devemos vivê-la tão plenamente que se dar igualmente para tudo não importa, se nos damos tão completamente ao que importa no momento.
18) Limitar alegria.
Muitxs de nós não está criando tempo para as coisas que mais nos iluminam. Por que alegria/satisfação são colocadas por último? Porque estamos tão desconectadxs de nós que não percebemos nosso valor, nossa importância e o sagrado em nós e o quão necessária é a alegria para o nosso bem-SER.

We live in a society where our relationship to things outside of ourselves seems far more important than our relationship to ourselves.
We pride ourselves on our families, our jobs, our labels and our outward expressions in the world. Not only do these matter, but they can often be sincere expressions of who we really are.
However, for most women our connection with ourselves often comes last, if it even exists at all. As we wake up each morning and catapult ourselves into the busyness of our days, we carry very little regard for the many ways we disconnect from ourselves.
Our connection with ourselves best serves as the foundation of our lives, with all else extending from there. We are the source from which our own life unfurls from.
The following are 18 ways many of us dampen, cut off and even destroy a connection with ourselves. My guess is that we are all on this list somewhere, my hope is that by reflecting on ourselves we will begin to transform the disconnection into a connection.
1) Being everywhere but here.
Presence is that thing we don’t often use even though it’s always available to us. Worry, fear, and our projection of the future tends to disconnect us from the experience we are having right now. Come back as often as you can by simply saying, “this moment.”
2) Our relationship to our body.
The body in which you exist is beautiful. So beautiful, in fact, it is sacred. Many of us have been disassociated with our bodies or associated only in a painful way. Sometimes we can feel as though our bodies are letting us down. But more likely we are letting our bodies down, by undervaluing our body or obsessing over it. Embodiment is the connection. Live within your body.
3) Being a miser with sleep.
Sleeping is a daily gift of restoration and our time of dreams. We must make our sleeping hours sacred, giving ourselves just what we need to wake rested each morning.
4) Making food a fool.
Rushing food, under eating, over-stuffing, following the “best” way to eat. etc. Food is very simply our fuel. When we fill our gas tanks we don’t put $1 in there because we’re worried the car will be too heavy, and we don’t keep filling the tank until the gas flows over because we are trying to soothe and distract the car from its feelings.
I’m not trying to sincerely compare our bodies to a car; I’m just making the point that we are far more complex than a vehicle—we have a spirit, emotions and a worth that can’t be destroyed. Food is fuel to help our bodies both survive and thrive. The food our body requests may not look like the diet we think we need to eat. It looks like giving our bodies what they need. It looks like hydrating completely. It looks like eating just what you need to feel satisfied. And it looks like leaving rigid behind.
5) Missing the importance of menstruation.
Our menstrual cycles are incredible revealers of our health, our moods and our burdens. Our relationship with menstruation can reveal our relationship with our bodies. Our cycles are cyclical gifts to help us rest, restore and release each month. Learning to appreciate this mini rhythm of nature that lives inside of us can do wonders for connecting us to ourselves.
6) Hormonal birth control.
Our bodies, when hormonally balanced, are a biological beauty. Taking artificial hormones each day to trick our bodies into pregnancy does such tremendous damage to our body’s wisdom. It creates an artificial atmosphere, hides the symptoms that reveal imbalance and damages the natural rhythm of a woman’s body.
7) Trying to prove our worth.
Worth is inherent. There is no one to prove anything to. We really are enough exactly as we are.
8) Prioritizing things that are not important to us.
Walk through your day in your mind. So much of it is filled with the tidyings and necessaries of life—so much so that we often don’t get to the things that are most important to us. What’s interesting is that if we start our days with what is most important, then we often store up excess energy that can easily and lovingly guide us through our day as we tend to the more mundane tasks of life.
9) Not being smart with our smartphones.
We have addicted ourselves to these mini computers that we never leave at home, never turn off, and sleep with next to our beds. For most people, their smartphoneis the very first thing and the very last thing they look at each day. We are so fascinated with other people’s lives that we forget to connect with our own. First place to smarten up? No phones in our bedrooms!
10) Being way too hard on ourselves.
Watch, for one day, and notice how many times we tell ourselves we could have done something better, faster, wiser or sooner, or that we should have done something.
11) Not giving ourselves what we need.
For most women, we come last. We meet the needs of everyone else and if we have anything left over we guiltily share it with ourselves. Not such a great equation.
12) Interrupting intuition.
Let go. Let go. Let go. Controlling cuts off that part of ourselves that communicates with our inner knowing.
13) Not following the rhythms of nature.
As women we are intricately connected to the rhythms of nature. As mentioned above, menstruation is a monthly expression of that rhythm in our body. Spending time outdoors is critical to ground us and connect us with the vastness of our existence. Get outside to connect with the messages nature will give you and the energy she will fill you with.
14) People pleasing.
Look at the calendar and to-do list for the week and notice how many things are on there to please someone else. Make adjustments and fill those spots with a few things to please yourself.
15) Perfectionism.
Sigh. The biggest and most challenging disconnection we battle. It feeds many of the other things listed here. It is soul sucking, anxiety inducing, and the quickest way to live a life half-assed.
16) Staying too safe.
We get so comfortable with the way life is and settle in deep to the safety of being there. This has no choice but to stunt and drown dreams—often the very things we’d hear an urging to do if we were connected with ourselves.
17) Seeking balance.
Balance is a fallacy. You cannot find it because it doesn’t exist. At least not in the sense we are seeking it. We cannot, nor ever will be able to, give an equalamount of time to all the things that are important to us. Life is much more complex and beautiful than that. We must live life so fully that giving equally to it all doesn’t matter because we give so completely to what matters at the moment.
18) Limiting joy.
Too many of us are not making time for the thing that most lights us up. Why does joy get put last? Because we are so disconnected with ourselves we don’t realize the value, the importance and the sacredness of ourselves and how necessary joy truly is to our well-being.