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Como você trataria um peixe doente?


Teoria 1: você medica o peixe.

Teoria 2: você limpa o tanque.



Mais uma...


Quando uma flor não desabrocha, você não trata a flor. Cuida do ambiente.


Quis iniciar com estes dois exemplos, para mostrar que ‘corrigir’ certas coisas pode ser simples. No entanto, nossa sociedade e nosso estilo de vida moderno tornaram o simples complexo e, propositalmente, não científico.


2021, vivemos o segundo ano da tal Pandemia de Covid. A solução mais cotada é, segundo dizem os meios de comunicação de massa, a vacinação em massa, e compulsória, em muitos lugares. Afinal, escolha com o que se faz com o próprio corpo, só no quesito sexo, porque no restante, parece que tem-se que fazer o que mandam.


As vacinas surgiram como avanço da medicina na prevenção de doenças, as mais diversas. E para que sejam aplicadas em larga escala necessitam passar por um cauteloso e criterioso processo de estudo e observação que exige um certo tempo, já que se trata de metabolismo e corpo humano. Afinal, não é possível avaliar efeitos colaterais de longo prazo, que podem ser bastante lesivos, em um curto tempo. Quando tecnologias novas são inseridas sem nunca terem sido utilizadas em seres humanos, dos mais variados grupos, tempo é algo ainda mais necessário. Mas este não será o principal tópico deste texto.


Nossa sociedade se modernizou, a tecnologia avançou enormemente em vários setores e além de nos trazer confortos e comodismos, também nos trouxe uma certa longevidade. É bem fácil observamos uma lógica aqui, seres que querem viver mais e mais, podem ser o reflexo de seres que não querem morrer, não querem ficar velhos, e que, por conseguinte, não aceitam a natureza da vida humana. Sendo assim, grande parte do que motiva nossas buscas é nada menos que o medo.


Com a modernização, indústria farmacêutica e medicina passaram a caminhar lado a lado, quase que inseparavelmente. A medicina foi se tornando cada vez mais sectária, deixando a visão total do corpo e seu sistema integral interdependente de lado. Muitas especialidades surgiram e o corpo passou a ser visto em partes. E completamente desconectado do contexto em que está inserido, por exemplo: o que é consumido por este corpo, como é consumido, como o corpo é tratado no dia a dia, é sobrecarregado ou não, que tipo de pensamentos são nutridos por quem, teoricamente, comanda esse corpo, etc; passou-se a tratar sintomas e doenças sem o conhecimento de suas causas. O nome já diz, remédio remedia o sintoma, mas não resolve a causa. É quase como vender ‘saúde’, já que sua ‘saúde’ teoricamente se recupera com um remédio prescrito, comprado e ingerido, como num passe de mágica, sem precisar mudar hábitos que não são saudáveis etc. A cultura da fórmula mágica se instalou, há muito tempo, as tecnologias recentes somente a intensificaram.


Vivemos em um mundo em que necessidades são criadas a partir das novas tecnologias porque é necessário manter o consumo. Empobrecemos nossas terras com plantios monocultores, que fornecem matéria prima em sua maior parte para produção de ração, em vez de as utilizarmos de forma diversificada para produzir os mais variados tipos de alimentos. Como alteramos todo o ambiente natural com cultivos únicos, atraímos insetos, etc, que passaram a ser vistos como pragas. Por sua vez, surgem as grandes indústrias de ‘remédios’ agrícolas, que andam coladinhas com as indústrias farmacêuticas, para que ao serem aplicados, as plantações resistam às pragas. Com o solo empobrecido e modificado não somente pelos insumos químicos aplicados, mas também pelo estilo monocultor de produção, os alimentos que são nele produzidos passam não só a ter alterações em seus nutrientes como também deixam resquícios químicos em nossos organismos. Quem aparece de salvador? A própria indústria, vendendo todo tipo de alimento ‘fortificado’, com adição de ferro, de cálcio, de zinco, de magnésio etc, todos artificialmente produzidos; já que os naturalmente disponíveis nos alimentos vêm sendo modificados. Aliás, as sementes geneticamente modificadas entram aí. Já que a natureza não produz sementes fortes, nós ‘deuses-humanos’ produziremos.


Esse padrão é exatamente idêntico com os eletrônicos que tanto nos viciam hoje em dia. (Friso aqui que o instrumento em si não é o problema, e sim como se aplica o instrumento.) É fácil ver pessoas desesperadas quando ficam sem seu telefone celular, no entanto, até pouco tempo atrás todos tinham suas vidas em evolução normal sem esses mesmos aparelhos; pessoas desesperadas porque perderam o computador porque suas vidas estavam neles, até pouco tempo atrás, a vida se vivia ao estilo humano: ao vivo, sem telas.


Ao longo dos últimos anos, mais acentuadamente, a humanidade vem dando continuidade e promovendo mais desequilíbrios para manter um estilo de vida que nada tem de natural. Basta ver a natureza que sem nós prospera, e conosco se deteriora, e no final, quem precisa dela somos nós. Tente sobreviver somente com vitaminas e suplementos, sem alimento de verdade, e veja como seu corpo definhará.


Daqui volto para o assunto pandêmico. Depois de décadas alterando e explorando a natureza, para acumularmos mais e mais, guerreando em nome do poder, para acumular um pouco mais, explorando e matando animais e humanos, e vivendo completamente desconectados dessa mesma natureza da qual fazemos parte, é inteligente acreditar que nenhuma mudança ocorrerá? Modificamos o tipo de produção agrícola, vieram ‘pragas’, modificamos a qualidade das águas, vieram as chuvas ácidas, modificamos as matas, animais foram extintos, e doenças foram ‘descobertas’.... ainda não dá para perceber que tudo que fazemos tem consequência?

Aí em vez de tentarmos resgatar nossas saúdes com o que a própria ciência uma vez constatou, exemplo simples: expor-se ao sol melhora a imunidade, apostamos novamente em uma solução artificial.


Quer dizer então o que vem da natureza não funciona, mas o que vem do laboratório sim. A natureza dá recursos gratuitos para melhorar a saúde, o homem os estraga e fabrica outros para ‘vender cura’. O que mais é necessário para percebermos que isso nada mais é do que mais uma tática para manter a estrutura do consumo. Lembra quando falei do medo, lá no início? Uma sociedade baseada no medo, não pode ser saudável. Uma pessoa que vive com medo, não vive.


Em algum momento vamos precisar colocar a ‘mão na consciência’ e modificarmos todo o sistema. Não adianta ficarmos brigando para ver quem está certo, galera da direita ou galera da esquerda. O sistema está todo podre, doente. Precisamos mudar individualmente, precisamos descobrir quem somos. Enquanto não soubermos responder a esta pergunta crucial, continuaremos metendo os pés pelas mãos, brincando de deuses.


O dia em que soubermos quem somos não haverá mais medo. Aí, a vida começa.


Clareza e discernimento para cada um de nós!

É o que desejo de coração.

Tati.


P.S: O que você pensa sobre o assunto? Compartilhe com a gente.





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