top of page
Search

Resoluções de Ano Novo? Reflexão...

Sentada com um grupo de pessoas estes dias, eu, interessada, ouvia uma conversa.

Adoro ouvir e observar (a vida me ensinou que se aprende mais ouvindo do que falando).


O assunto era o do momento, o preço das coisas.

Falava-se de como hoje muitos produtos não têm seu preço aumentado como estávamos acostumados a ver há algum tempo, mas, em contrapartida, eles são reduzidos em tamanho e quantidade, dessa maneira seu preço permanece inalterado por um tempo mais longo. Os exemplos começaram com as garrafas de refrigerante, embalagens de biscoito, até que se chegou ao papel higiênico, rolos de papel que antes tinham 50m, agora não passam de 30m. (Imagino que muitos aqui vão pensar, ‘nem sabia disso’. Né?!)

Até então, ouvia a conversa sem fazer nenhum comentário, mas chegou um momento em que resolvi contribuir para expandir, e de repente, aprofundar a reflexão.


Assim, num pequeno intervalo eu falei: ‘gente, mas por que o espanto? Isso acontece há muitos anos, e tão sorrateiramente que a gente nem percebe. O valor que contratamos de internet por exemplo, em contrato, de uma empresa nunca corresponde ao valor que pagamos, o serviço sempre é entregue abaixo da capacidade. Não é verdade?


Assim é com serviços, assim é com produtos, sempre foi assim. E isso vem sendo introduzido aos poucos, em doses homeopáticas, para que não percebamos a enganação que acontece na busca do aumento da lucratividade, do poder.


Muitos de nós sabe disso, e parece que está tudo bem, já que ninguém reclama, ou melhor, até reclamam, mas é só… porque fazer algo que é bom, nada! Na verdade, o consumo aumenta, porque assim que surge um pacote novo, com mais gigas, mais velocidade etc., consumidores ávidos por estar atualizados, ‘à frente’, pagam por ele, e novamente não receberão o que é ofertado de fato.


Quando expus o meu exemplo a conversa tomou outro rumo, o assunto mudou. E aí percebo o que vejo sempre, mais do mesmo, pessoas reclamando, mas na hora que percebem que o poder da mudança está nelas e que a saída do conforto é fundamental para que ela ocorra, o assunto muda. Quem quer sair do seu conforto para que as coisas melhorem?!

‘Eu?! Perder meu acesso à internet, a Netflix, ou ao que quer que seja para que as empresas mudem e passem a oferecer seus produtos de forma honesta, e com preços justos?

Eu não… tem muita gente reclamando, eles que façam; alguém vai fazer isso.’


E é assim, que a necessidade de um salvador, de alguém que vai resolver todos os problemas surge. A responsabilidade é sempre para o(s) outro(s). E o mundo encontra-se do jeito do que está... e as pessoas ainda perguntam: como isso aconteceu?


Eu nem cheguei a dar o exemplo mais gritante do momento na ocasião, mas aqui tenho a oportunidade de o fazer. Fomos tão bem treinados a acreditar nas propagandas e ‘novas embalagens’ que até a vacina é vendida assim, e a maioria nem percebe. Na verdade, o negócio (sim porque é um negócio, é bu$iness) é tão bem-feito que até se agradece. Da mesma forma que se compra um pacote de biscoito pelo mesmo valor há, digamos, 1 ano, com a embalagem nova, moderna, mas com metade da quantidade de bolachas/biscoitos, ou que não fornece o que é prometido, paga-se por uma vacina que propagandeia uma coisa que não tem comprovação. Se quer nos dizem seus ingredientes.


Percebeu como o bu$iness é muito bem-feito? Começa nos setores mais simples e, talvez, menos perceptíveis, como a rã que, ao ser colocada em banho maria, em que a água é esquentada mais e mais, não percebe que está sendo cozinhada e… (deixo o resto para sua conclusão).



O que vai mudar?

Sinceramente.?


Nada!


Enquanto, individualmente ou como pequenos grupos, não aprendermos a dizer Não, ou Basta, de forma eficiente, e agir coerentemente com nossas reclamações. Enquanto, só dizemos que queremos um mundo melhor, mas não nos mexemos para mudar a origem do problema, ele continuará lá, o resto é só band-aid e hipocrisia.

Mudança real exige transformação profunda, e esta exige que se saia da zona de conforto, a REAL zona de conforto.


Não é um texto fofo de Feliz Ano Novo.

No momento estou cansada disso. Cansada de ouvir, e não ver na prática.

É um convite a reflexão.

Aceita quem entendeu o que significa liberdade, quem entendeu o que é o poder de escolha de Ser ou Não Ser.


As palavras estão vazias, não tem gente nelas.

Não permita que continue assim.

Só depende de você.

De mim.

De cada um de nós.

Simples assim.

Simplicidade é a chave.

Ninguém disse que seria fácil, mas se estamos aqui hoje é porque sabíamos que valeria a pena.


Se você entendeu a mensagem, te desejo um Feliz Ano Novo!

Se você não gostou do texto, acredito que não tenha compreendido a mensagem, te desejo um Feliz Ano Novo velho!

Bater na mesma porta repetidas vezes e esperar por uma saída diferente é Insanidade.

Só se desilude quem se ilude.


Luz e Discernimento para todos nós! Silêncio, e então Amor!

Até 2022!

Bjin,

Tati

29 views1 comment

Recent Posts

See All
bottom of page